domingo, 7 de junho de 2015

AÇÕES COLETIVAS E CONHECIMENTOS: OUTRAS PEDAGOGIAS ?

AÇÕES COLETIVAS  E CONHECIMENTOS: OUTRAS PEDAGOGIAS?
                Vincular ações coletivas, conhecimento e pedagogias supõe o reconhecimento das experiências e ações desses coletivos organizados ou não em movimentos  sociais.      Ações coletivas na diversidade de campos e fronteiras de luta pelo direito à  vida, terra, ao  teto   e território, à identidade, orientação sexual, memória e cultura, à saúde, educação e dignidade, à justiça, igualdade, às diferenças  são importantes para o desenvolvimento de um país.
               Os confrontos no campo do conhecimento, dos valores e saberes, das culturas e identidades  e dos modos de pensar fazem parte da formação de nossas sociedades, aprendemos que sem o conhecimento não chegamos a lugar nenhum que pode mais quem sabe e que domina e não é subordinado, assim os movimentos sociais e as ações coletivas que vem fazendo do conhecimento, da cultura, da memória e identidades são utilizados como  um campo de afirmação.
              Os  espaços se apresentam como alternativas promissoras de conformação de espaços de produção, diálogo, sistematização, tradução de outros conhecimentos e outras pedagogias. Essas pressões históricas pelo acesso e permanência nos espaços do conhecimento estão sendo redefinidas  de ofertas para os excluídos a  caracterização de espaços de lutas daqueles mantidos historicamente fora pela ocupação dos espaços e instituições de dentro, se fazendo copresentes, ou seja,  os sem terras não só procuram um espaço para produzir mas procuram esse espaço dignos com lutas justas e críticas coerentes . 
           Uma contribuição de extrema relevância trazida pelas ações e presenças afirmativas dos coletivos: para repensar-se as teorias e pedagogias sócio-educativas dos Outros terão que repensar as formas como tem sido pensados os Outros, os diversos e os diferentes em classe, raça, etnia, gênero, campo, periferia. Pensar as relações entre ações coletivas e conhecimento exige adentrar-nos nessa repolitização que como coletivos presentes, afirmativos repõem sobre sua produção na nossa história e especificamente na história da conformação nas ciências sociais e pedagógicas.      
        A exclusão como o princípio para entender sua produção e as políticas inclusivas como remédio. As Pedagogias de inclusão, participação são inventadas do lado dos incluídos para incluir os excluídos.
        Nem lutam para que sejam mais eficientes, com mais recursos, que os incluam logo a todos.  Se sabem produzidos e inferiorizados em processos sociais, políticos, culturais e até pedagógicos bem mais radicais. Consequentemente suas ações são mais radicais.










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