quarta-feira, 2 de dezembro de 2015




Infelizmente essa é a realidade do brasil! É a realidade da nossa educação, cada vez mais ultrapassada!








 

Esta frase de Paulo Freire define bem o que é ensinar...Não é só conseguir ler e sim compreender é ir além do que as palavras nos dizem é mostrar e perceber que nem tudo que se lê está escrito.




Qual a relação entre ensino e aprendizagem?

Não há ensino se não há aprendizagem. É necessário conhecer o fenômeno sobre o qual o ensino atua, que é a aprendizagem. O ensino existe para motivar a aprendizagem, orientá-la, dirigi-la; existe sempre para a eficiência da aprendizagem. O ensino seria então, fator de estimulação intelectual. 

     PORQUE ESTUDAR SOBRE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
     Realmente história não é minha área, sempre achei muito chata, porem tentei ver o que ela pode nos ajudar e percebi o porque de estuda los.
     Desde que o ensino e a aprendizagem passaram a ser planejados e formalizados, eles sofreram muitas transformações. Devemos olhar para a história da Educação pelo tripé de quem faz (o homem), o contexto e o produto (o que foi feito), sempre com a perspectiva de entender o presente.
     Compreender a trajetória da Educação é uma parte essencial da formação dos docentes para poder entender o presente e melhorar o futuro atraves de uma profunda consciência da realidade.

MEUS PENSAMENTOS...
    Quanto mais aprendo neste curso mais compreendo meus alunos e minhas práticas em sala de aula.
    Ao analisar a minha sala de aula e principalmente meus alunos sempre surgem inquietações, porém algumas já consigo compreende las ao me apropriar de conhecimentos oferecidos pelo curso.
    Quando nos apropriamos do conhecimento e nos beneficiamos das contribuições teóricas referentes às compreensões de aprendizagem, escolhemos as melhores formas de trabalhar, vencer as dificuldades e velas com clareza as novas possibilidades de construir um ensino com qualidade. Assim sendo, as probabilidades de reflexão e crítica sobre as práticas pedagógicas surgem com maior coerência.      
A HISTÓRIA, A BAGAGEM DE CADA CRIANÇA.
      Quando a criança chega na escola pela primeira vez, seja com dois anos de idade, ela já traz consigo conhecimentos próprios sobre várias coisas, entre elas a língua escrita. Ela não está começando tudo do zaro. Precisamos é observar o que ela está pensando e como o está fazendo, para a partir daí podermos auxiliá-la na sua jornada rumo ao “entendimento” do código.
      Os indivíduos quando chegam à escola trazem uma bagagem de conhecimentos bem vasta. Cada um traz uma bagagem de acordo com sua vivências, mas todos vêm munidos dela. As diferenças em relação ao momento conceitual no processo de alfabetização remetem as diferenças cognitivas, afetivas e sociais de cada um. O trabalho escolar é avaliar estas diferenças e trabalhar com elas de forma a que cada indivíduo possa caminhar evolutivamente no seu processo de alfabetização acrescentando novas experiências as anteriores.
DESEJO DE SABER E TRANSFERÊNCIA
    Freud mostra que um professor pode ser ouvido quando está revestido por seu aluno de uma importância especial. Sendo que o mestre passa a ter em mãos o poder de influencia sobre o aluno. Os professores são investidos da relação afetiva primitivamente dirigida ao pai, acabam se beneficiando da influencia que o pai exercia sobre a criança. A ênfase freudiana está concentrada nas relações afetivas entre professor e aluno, ou seja, ele focaliza o campo que se estabelece entre o professor e seu aluno, que estabelece as condições para aprender, na psicanálise este campo é chamado de transferência.
   È necessário que o professor perceba a importância de se levar em consideração a subjetividade do aluno, percebendo que não poderá exigir do aluno um comportamento robotizado, fazendo com que este aluno seja apenas protótipo do professor, portanto, deve deixar que o aluno crie e recrie seu conhecimento e por meio da relações crie seu próprio caminho.
   Assim o aluno pode confundir  o professor com  figuras importantes da sua vida como mãe o que demonstra a importância do professor  no aprendizado do aluno.
Fase oral
     Considero que as experiências sócio-afetivas-sexuais que visualizamos e vivenciamos desde que nascemos são fundamentais no desenvolvimento e na forma como iremos estabelecer nossas relações afetivo-sexuais na fase adulta, por serem um processo de construção que não se dá separadamente, mas continuamente.
      Importante dizer que, algumas pessoas acabam mantendo o foco de prazer na boca, ou seja, o prazer oral neste caso se estende para a vida toda, em alguns casos isso pode ser considerado patológico, como o caso de pessoas que fumam, que mordem constantemente os lábios, chupam o dedo, que comem em demasia, já que essas são formas que algumas pessoas utilizam-se para aliviar suas tensões, ou seja, continuam a centralizar no prazer oral. Estas pessoas podem trazer consigo uma fixação pelo prazer oral por não terem atingido a maturidade psicológica para a superação desta fase por motivos diversos, como sarcasmo de um adulto, o arrancarem-lhe o alimento da boca, ou de outra pessoa na sua frente, pois esses são fatores que podem impedir que o desenvolvimento da fase oral tenha se completado, ou seja estas pessoas podem depender excessivamente dos hábitos orais para avaliar sua ansiedade.



SEXUALIDADE
     Muitas pessoas acham que ao falar de sexualidade estamos falando de sexo, mas é importante entender que sexo se refere a definição dos órgão genitais, masculino ou feminino, ou também pode ser compreendido como uma relação sexual, enquanto que o conceito de sexualidade está ligado a tudo aquilo que somos capazes de sentir e expressar.
     Devemos compreender também que tudo que sentimos e vivemos acontece no nosso corpo, portanto, não é possível separar a sexualidade do corpo ou pensar no corpo sem considerar a sexualidade. Por isso, ouvimos tantas mensagens de controle do nosso corpo, “fecha a perna”, “não chora”, “tira a mão dai” etc, que tem por objetivo controlar também a nossa sexualidade e como consequência acaba nos afastando de conhecer e cuidar do nosso corpo e aumentando a nossa vulnerabilidade.
     A Sexualidade humana representa o conjunto de comportamentos que concernem à satisfação da necessidade e do desejo sexual.
PREJUÍZO DA REPETÊNCIA?

               Em todas as escolas do mundo, existem alunos melhores  e outros, piores.       
              No Brasil, há muitos e muitos anos a solução passa pela repetência.O sistema joga a culpa pelo fracasso escolar ora nos próprios alunos, ora nos pais, ora no sistema político, raramente no despreparo dos professores, nas falhas de sua formação ou na organização escolar e isso não muda. 
             Penso que nós como professores temos que estudar mais, analisar os nossos alunos  verificarmos suas deficiências e trabalhar nisso.
             Professores, coordenadores pedagógicos e diretores têm a missão de garantir que todos avancem e acredito que esse caminho inclui reforço, aulas de recuperação e treinamento para professores. A equipe pedagógica deve ter uma análise completa dos alunos, com informações claras que incluam, por exemplo, dados sobre a família, se os pais sabem ler, se a família é estruturada, etc. e principalmente deve dar apoio aos professores nesse processo, discutindo as melhores formas de agir com as dificuldades das crianças, mas para isso as escolas devem  também receber estrutura do governo, não só salarial mas também física e pessoal (salas  e profissionais).
            Enquanto isso não acontece as vezes penso que as crianças que possuem muita dificuldade e que não tem condições de acompanhar seus colegas no ano seguinte tenham esse reforço na repetição desse ano, pois já me aconteceu de rodar alunos que acabaram amadurecendo e aprendendo mais.




     " LEITURA, NEM TUDO QUE SE LÊ ESTÁ ESCRITO".

          Adorei esta frase para passar para os alunos maiores na hora da interpretação e para os menores na hora de aprender, pois são alunos que possuem muita dificuldades de entender os textos trabalhados.
         Penso que provavelmente seu aprendizado foi de forma contrária ao da frase, " é mais importante que a criança se apaixone pelo livro , pela leitura do que aprender primeiro o alfabeto" e depois desenvolveram a leitura e por esse motivo não prestam muita atenção ao que leem e não compreendem por não ter prazer ao faze-lo.
         Se partirmos dos interesses e gostos dos alunos seu aprendizado será sempre maior.